quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Banho de Mar a fantasia da Praia do Flamengo de 1955 - Parte II

Com essa onda de praias, com o carnaval em pleno verão, era esperado que, mais cedo ou mais tarde, o mar entrasse no carnaval, ou vice-versa. Recorrendo aos escritos do estudioso, pesquisador e para sempre querido amigo Jota Efegê, ficamos sabendo que os banhos de mar a fantasia datam de muito tempo.



O primeiro foi realizado no dia 7 de Fevereiro de 1880, quando o clube Zazumbal de Niniches promovei o Grande Banho Turco Musical, “dedicado às gentilíssimas banhistas do Boqueirão”, conforme publicou o Jornal do Comércio daquela data.



Durante muitos anos os banhos de mar ocorriam cinco sábados que antecediam o carnaval, realizando-se nas praias de Ramos, Ilha do Governados, Sepetiba e Flamengo. 

Dá década de 1940 em diante, era um dos momentos mais esperados da fase pré-carnavalesca, acontecendo o concurso de blocos cuja final era na Praia do Flamengo. 

As fantasias tinham obrigatoriamente que ser de papel crepom e depois da aclamação do campeão tudo terminava num grande banho coletivo.



Para muita gente o banho de mar a fantasia é uma saudosa referência de uma maneira carioca de brincar o carnaval.



Extraído na íntegra do livro 100 anos de carnaval no Rio de Janeiro de Haroldo Costa

Um pouco do Banho de Mar a fantasia da Praia do Flamengo de 1955


Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo









Banho de Mar a fantasia da Praia do Flamengo de 1955 - Parte I



Com essa onda de praias, com o carnaval em pleno verão, era esperado que, mais cedo ou mais tarde, o mar entrasse no carnaval, ou vice-versa. Recorrendo aos escritos do estudioso, pesquisador e para sempre querido amigo Jora Efegê, ficamos sabendo que os banhos de mar a fantasia datam de muito tempo.



O primeiro foi realizado no dia 7 de Fevereiro de 1880, quando o clube Zazumbal de Niniches promovei o Grande Banho Turco Musical, “dedicado às gentilíssimas banhistas do Boqueirão”, conforme publicou o Jornal do Comércio daquela data.



Durante muitos anos os banhos de mar ocorriam cinco sábados que antecediam o carnaval, realizando-se nas praias de Ramos, Ilha do Governados, Sepetiba e Flamengo. 

Dá década de 1940 em diante, era um dos momentos mais esperados da fase pré-carnavalesca, acontecendo o concurso de blocos cuja final era na Praia do Flamengo. 

As fantasias tinham obrigatoriamente que ser de poapel crepom e depois da aclamação do campeão tudo terminava num grande banho coletivo.



Para muita gente o banho de mar a fantasia é uma saudosa referência de uma maneira carioca de brincar o carnaval.



Extraído na íntegra do livro 100 anos de carnaval no Rio de Janeiro de Haroldo Costa

Um pouco do Banho de Mar a fantasia da Praia do Flamengo de 1955

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo









 

Baile de Carnaval do Teatro Municipal do Rio de Janeiro de 1954 - Parte II

Um pouco do que eram os Bailes do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Durante muitos anos, foi famoso o antigo Baile da Cidade, realizado no Teatro Municipal, quando este era o baile mais disputado pela alta sociedade e famosos.

O Teatro lotava, e os trajes eram a rigor para os homens que usavam black-tie e as as mulheres usavam fantasias ostentosas.

O ponto culminante destes bailes eram os concursos de fantasias, onde algumas pessoas desfilavam fantasias geralmente caríssimas e trabalhosas, onde não somente o prêmio em dinheiro estimulava, mas também a fama e oportunidade de aparecer na mídia.

Nesta época ficou famoso Clovis Bornay, um museólogo que todos os anos desfilava no Concurso de Fantasias do Municipal e surpreendia a todos com a criatividade e requinte das fantasias com que ele concorria.

Clovis Bornay vencia tantos concursos que nos últimos anos foi considerado "Hour Concurs" para que outros tivessem chance de vencer.

Ou seja, ela era convidado para participar como se fosse um campeão por antecipação, considerado alguém muito acima da média, e portanto sem concorrentes à altura.


Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/carnaval/bailes-carnaval.html



Algumas Imagens do Baile de Carnaval do Teatro Municipal de 1954

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo








Baile de Carnaval do Teatro Municipal do Rio de Janeiro de 1954 - Parte I

Um pouco do que eram os Bailes do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Durante muitos anos, foi famoso o antigo Baile da Cidade, realizado no Teatro Municipal, quando este era o baile mais disputado pela alta sociedade e famosos.

O Teatro lotava, e os trajes eram a rigor para os homens que usavam black-tie e as as mulheres usavam fantasias ostentosas.

O ponto culminante destes bailes eram os concursos de fantasias, onde algumas pessoas desfilavam fantasias geralmente caríssimas e trabalhosas, onde não somente o prêmio em dinheiro estimulava, mas também a fama e oportunidade de aparecer na mídia.

Nesta época ficou famoso Clovis Bornay, um museólogo que todos os anos desfilava no Concurso de Fantasias do Municipal e surpreendia a todos com a criatividade e requinte das fantasias com que ele concorria.

Clovis Bornay vencia tantos concursos que nos últimos anos foi considerado "Hour Concurs" para que outros tivessem chance de vencer.

Ou seja, ela era convidado para participar como se fosse um campeão por antecipação, considerado alguém muito acima da média, e portanto sem concorrentes à altura.


Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/carnaval/bailes-carnaval.html


Algumas Imagens do Baile de Carnaval do Teatro Municipal de 1954

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo










Relembrando o Largo da Carioca em 1956 - Parte II


O Largo da Carioca é um logradouro público situado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um local amplo com circulação intensa de trabalhadores, palco de artistas populares e vendedores ambulantes com os mais diversos serviços e produtos. É considerado, por muitos, o "coração" do Centro do Rio de Janeiro.
História

Nos primórdios da história da cidade, no século XVI, na região atualmente ocupada pelo Largo da Carioca, existia uma lagoa, que passou a ser chamada de Santo Antônio. Ela era afastada do núcleo original da cidade, no Morro do Castelo. Nesse local afastado, foi instalado, por Felipe Fernandes, um curtume, sendo ele o primeiro morador do local.

Às margens da lagoa, foi construída, em 1592, uma pequena ermida pelos freis franciscanos. Em junho de 1608, foi iniciada a construção do Convento de Santo Antônio e, em 1615, foi inaugurada uma parte do Convento e a Igreja de Santo Antônio. Para drenar a lagoa, os franciscanos abriram uma vala. O trajeto da vala deu origem à Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana.

Em 1619, instalou-se, na cidade, a VOT e, neste mesmo ano, foi iniciada a construção da Capela da Ordem, anexa à Igreja do Convento, sendo inaugurada em 1622. Em 1633, foi iniciada a construção de um novo templo, a atual Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, concluída em 1773. Em 1933, passou a funcionar, neste conjunto arquitetônico, um museu de arte sacra.

Em 1718, sob o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes (1717-1719), iniciaram-se as obras de instalação de canos de água através da antiga Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga) para trazer, para a cidade, as águas do Rio Carioca. Sob o governo de Aires de Saldanha (1719-1725), em 1720 o encanamento alcançou o Campo da Ajuda (atual Cinelândia), ainda nos arrabaldes da cidade à época.

Esse governador, alterando o projeto original, defendeu a vantagem de se prolongar a obra até o Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), optando pelos chamados Arcos Velhos – um aqueduto ligando o Morro do Desterro (atual Morro de Santa Tereza) ao Morro de Santo Antônio, inspirado no Aqueduto das Águas Livres, que, então, estava sendo construído em Lisboa. A obra estava concluída em 1723, levando as águas à chamada Fonte da Carioca, um chafariz erguido também nesse ano, que as distribuía à população no Campo de Santo Antônio e que, com o tempo, deu o nome ao largo.

Já em 1727, se registravam reclamações de falta de água, atribuindo-se-a à ação de quilombolas (escravos fugitivos, que viviam ocultos nas matas) que, segundo as autoridades, quebravam os canos. Foram estabelecidas penas para os atos de vandalismo contra a obra.

O governador e capitão-general da capitania do Rio de Janeiro Gomes Freire de Andrade (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do Aqueduto da Carioca com pedras do país. Com projeto atribuído ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.

Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés em um chafariz de mármore, através de dezesseis bicas de bronze, no Campo de Santo Antônio, dentro dos limites da cidade. Mais tarde, essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), até ao Largo do Paço (atual Praça 15 de Novembro), onde os navios vinham abastecer-se.

Foi, também, erguido no Campo de Santo Antônio, pelo governador Gomes Freire de Andrade, um posto policial militar destinado a conter os frequentes conflitos entre os escravos carregadores de água no chafariz, tendo ficado conhecido pela população como Guarda Velha.

Em 1834, foi iniciada a construção de um novo chafariz no mesmo local, sendo que sua construção foi concluída por volta de 1848, projetado pelo arquiteto Grandjean de Montigny. Foi demolido em 1925.

Nos anos 1950, uma parte do Morro de Santo Antônio foi demolida para a construção do Parque Eduardo Gomes, mas a parte onde está localizado o convento e as igrejas foi preservado. Com a demolição, foram abertas as avenidas República do Chile e República do Paraguai.

Foram feitas grandes modificações nesse espaço na década de 1970, quando quase todos os prédios antigos do largo foram demolidos. No subsolo do largo, existe agora uma das maiores estações de metrô da cidade.
                                                                                                                Retirado do Site Wikipédia

Recordemos um pouco do largo da Carioca no anos de 1956. Recordar é viver e se Emocionar.

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo









Relembrando o Largo da Carioca em 1956 - Parte I


O Largo da Carioca é um logradouro público situado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um local amplo com circulação intensa de trabalhadores, palco de artistas populares e vendedores ambulantes com os mais diversos serviços e produtos. É considerado, por muitos, o "coração" do Centro do Rio de Janeiro.
História

Nos primórdios da história da cidade, no século XVI, na região atualmente ocupada pelo Largo da Carioca, existia uma lagoa, que passou a ser chamada de Santo Antônio. Ela era afastada do núcleo original da cidade, no Morro do Castelo. Nesse local afastado, foi instalado, por Felipe Fernandes, um curtume, sendo ele o primeiro morador do local.

Às margens da lagoa, foi construída, em 1592, uma pequena ermida pelos freis franciscanos. Em junho de 1608, foi iniciada a construção do Convento de Santo Antônio e, em 1615, foi inaugurada uma parte do Convento e a Igreja de Santo Antônio. Para drenar a lagoa, os franciscanos abriram uma vala. O trajeto da vala deu origem à Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana.

Em 1619, instalou-se, na cidade, a VOT e, neste mesmo ano, foi iniciada a construção da Capela da Ordem, anexa à Igreja do Convento, sendo inaugurada em 1622. Em 1633, foi iniciada a construção de um novo templo, a atual Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, concluída em 1773. Em 1933, passou a funcionar, neste conjunto arquitetônico, um museu de arte sacra.

Em 1718, sob o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes (1717-1719), iniciaram-se as obras de instalação de canos de água através da antiga Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga) para trazer, para a cidade, as águas do Rio Carioca. Sob o governo de Aires de Saldanha (1719-1725), em 1720 o encanamento alcançou o Campo da Ajuda (atual Cinelândia), ainda nos arrabaldes da cidade à época.

Esse governador, alterando o projeto original, defendeu a vantagem de se prolongar a obra até o Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), optando pelos chamados Arcos Velhos – um aqueduto ligando o Morro do Desterro (atual Morro de Santa Tereza) ao Morro de Santo Antônio, inspirado no Aqueduto das Águas Livres, que, então, estava sendo construído em Lisboa. A obra estava concluída em 1723, levando as águas à chamada Fonte da Carioca, um chafariz erguido também nesse ano, que as distribuía à população no Campo de Santo Antônio e que, com o tempo, deu o nome ao largo.

Já em 1727, se registravam reclamações de falta de água, atribuindo-se-a à ação de quilombolas (escravos fugitivos, que viviam ocultos nas matas) que, segundo as autoridades, quebravam os canos. Foram estabelecidas penas para os atos de vandalismo contra a obra.

O governador e capitão-general da capitania do Rio de Janeiro Gomes Freire de Andrade (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do Aqueduto da Carioca com pedras do país. Com projeto atribuído ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.

Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés em um chafariz de mármore, através de dezesseis bicas de bronze, no Campo de Santo Antônio, dentro dos limites da cidade. Mais tarde, essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), até ao Largo do Paço (atual Praça 15 de Novembro), onde os navios vinham abastecer-se.

Foi, também, erguido no Campo de Santo Antônio, pelo governador Gomes Freire de Andrade, um posto policial militar destinado a conter os frequentes conflitos entre os escravos carregadores de água no chafariz, tendo ficado conhecido pela população como Guarda Velha.

Em 1834, foi iniciada a construção de um novo chafariz no mesmo local, sendo que sua construção foi concluída por volta de 1848, projetado pelo arquiteto Grandjean de Montigny. Foi demolido em 1925.

Nos anos 1950, uma parte do Morro de Santo Antônio foi demolida para a construção do Parque Eduardo Gomes, mas a parte onde está localizado o convento e as igrejas foi preservado. Com a demolição, foram abertas as avenidas República do Chile e República do Paraguai.

Foram feitas grandes modificações nesse espaço na década de 1970, quando quase todos os prédios antigos do largo foram demolidos. No subsolo do largo, existe agora uma das maiores estações de metrô da cidade.
                                                                                                                Retirado do Site Wikipédia

Recordemos um pouco do largo da Carioca no anos de 1956. Recordar é viver e se Emocionar.

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo