sexta-feira, 20 de março de 2015

Depoimento de Gregório Fortunato no Ano de 1954 na Câmara de Deputados - Parte II

Gregório Fortunato - São Borja, 1900 - 23 de outubro de 1962,  foi o chefe da guarda pessoal do presidente brasileiro Getúlio Vargas, também é conhecido como "Anjo Negro", devido ao seu porte físico e sua cor racial

Chefe da guarda pessoal do presidente Getúlio Vargas por dezesseis anos, Gregório Fortunato foi um personagem singular.
 

Viveu à sombra do poder e nunca almejou mais que isso, mas acabou atraindo para si todas as atenções, durante o que foi talvez o episódio mais dramático da História brasileira. 

A crise explodiu quando Carlos Lacerda, o principal inimigo público de Getúlio na década de 50, sofreu um atentado a bala. Apontado como mandante do crime, Fortunato ganhou enorme notoriedade ao transformar-se em pivô da crise política que se seguiu, e que culminaria no suicídio de Vargas, em 1954.

Gregório Fortunato nasceu na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul. Filho dos escravos alforriados Damião Fortunato e Ana de Bairro Fortunato. Foi casado com Juraci Lencina Fortunato, com quem teve um casal de filhos.

Trabalhou como peão de gado nas fazendas da região, e teve sua aproximação com o clã Vargas em 1932, após participar da Revolução Constitucionalista de 1932 como soldado do 14º Corpo Auxiliar de São Borja (hoje Brigada Militar do Rio Grande do Sul), unidade comandada pelo coronel Benjamin Vargas, irmão do presidente Getúlio
Vargas.

Após o fracassado Golpe Integralista contra Vargas, Benjamin criou uma uma guarda pessoal para proteger o presidente, e ainda recrutou 20 homens de confiança em sua cidade, entre os quais Gregório, que pela sua confiança e fidelidade se tornou o chefe da guarda até o final do Estado Novo.


Apresentamos nessa segunda seleção mais 12 fotos  do Julgamento de Gregório.

Imagens obtidas nos arquivos de fotos do extinto jornal carioca Última Hora e pertencentes ao acervo de imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo

 












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